Resumo
Substituir os periódicos tradicionais por uma solução mais moderna não é uma ideia nova. Aqui, propomos maneiras de superar o dilema social subjacente às décadas de inação. Qualquer solução precisa não apenas resolver os problemas atuais, mas também ser capaz de impedir a aquisição por corporações: ela precisa substituir os periódicos tradicionais por uma rede descentralizada, resiliente e evolutiva, interconectada por padrões abertos e normas de código aberto sob a governança da comunidade acadêmica. Ela precisa substituir os monopólios ligados às revistas por um mercado genuíno, funcional e bem regulamentado. Nesse novo mercado, os serviços substituíveis competem e inovam de acordo com as condições da comunidade acadêmica, evitando o aprisionamento contínuo do fornecedor. Portanto, um órgão de padrões precisa ser formado sob a governança da comunidade acadêmica para permitir o desenvolvimento de infraestruturas acadêmicas abertas que atendam a todo o fluxo de trabalho de pesquisa. Propomos um redirecionamento do dinheiro das editoras antigas para a nova rede por meio de órgãos de financiamento que ampliem seus requisitos mínimos de infraestrutura nas instituições beneficiárias para incluir componentes modernos de infraestrutura que substituam e complementem as funcionalidades das revistas. Essas atualizações dos critérios de elegibilidade das agências de financiamento ajudariam a realinhar os incentivos financeiros para as instituições beneficentes com o interesse público e acadêmico.