Conforme relatado pela FiercePharma [1], o Valisure, um laboratório de controle de qualidade com sede em Connecticut, foi o primeiro a identificar a ligação entre o Zantac (ranitidina) e o carcinógeno N-nitrosodimetilamina (NDMA) em 2019, após exames de rotina de vários lotes de ranitidina. Além de alertar a FDA, a empresa também apresentou uma reclamação em nome dos contribuintes estadunidenses e de 25 estados.
O governo decidiu não tomar nenhuma medida e manteve o caso fechado até meados de maio de 2024.
A Valisure alega que a GSK “mentiu conscientemente e deliberadamente para a FDA” para garantir a aprovação do Zantac em 1983, pois já sabia do risco de NDMA graças a estudos anteriores, mas ocultou a conexão fazendo um estudo diferente fazendo uso de “dados falsos”.
Um representante da GSK chamou o processo de infundado e descreveu a Valisure como “um laboratório
privado voltado para o litígio cujos exames do Zantac de 2019 foram determinados pela FDA e por um juiz federal na Flórida como cientificamente defeituosos e pouco confiáveis”.
No ano passado, um relatório da Bloomberg comprovou algumas das alegações da Valisure com uma análise detalhada do estudo crítico de 1982 e os esforços subsequentes da empresa para manter as descobertas secretas.
A reclamação de 212 páginas serve como uma cronologia das reclamações sobre a segurança do Zantac, desde as preocupações dos cientistas sobre a possibilidade de os compostos do fármaco se transformarem em NDMA na década de 1970 até a grande quantidade de litígios ligados ao Zantac nos últimos anos.
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