Una organización internacional sin ánimo de lucro para fomentar el acceso y el uso adecuado de medicamentos entre la población hispano-parlante
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Resumo
Comitês de Ética em Pesquisa (CEPs) ao redor do mundo enfrentaram grandes desafios durante a pandemia da COVID-19. Havia uma necessidade de conciliar uma resposta rápida com uma avaliação rigorosa dos protocolos de pesquisa de alto risco, tudo em um contexto de considerável incerteza. Este estudo avaliou as experiências e o desempenho dos CEPs durante a pandemia.
Realizamos uma pesquisa on-line anônima, transversal e global com presidentes (ou seus delegados) de CEPs que estavam envolvidos na revisão de protocolos de pesquisa relacionados à COVID-19 após março de 2020. A pesquisa foi realizada de outubro de 2022 a fevereiro de 2023 e consistiu de 50 itens, com oportunidades para dar respostas abertas.
Duzentos e três participantes [130 de países de alta renda (HICs) e 73 de países de baixa e média renda (LMICs)] responderam à nossa pesquisa. Os respondentes vieram de diversas entidades e organizações de 48 países (19 HICs e 29 LMICs) espalhados por todas as regiões da Organização Mundial da Saúde. As respostas mostram que pequena parcela do aumento do financiamento global para pesquisas sobre a COVID-19 foi alocado à operação de CEPs. Poucos CEPs tinham políticas internas pré-existentes para abordar a operação durante emergências de saúde pública, mas quase metade usava as diretrizes existentes. A maioria dos CEPs modificaram os procedimentos existentes ou projetaram e implementaram novos procedimentos, mas não avaliaram o sucesso dessas mudanças. A grande maioria dos participantes endossaram a implementação permanente de várias delas. Poucos CEPs adicionaram novos membros, mas consultaram especialistas não-membros, com quórum geralmente alcançado. A colaboração entre os CEPs não foi frequente, mas as revisões realizadas por diferentes CEPs foram reconhecidas e validadas. O volume de revisões aumentou durante a pandemia, com estudos relacionados à COVID-19 sendo priorizados. A maioria das revisões de protocolos foi relatada como tendo levado menos de três semanas. Um terço dos entrevistados relatou pressão externa sobre seus CEPs vindo de diferentes partes interessadas para aprovar ou rejeitar protocolos específicos relacionados à COVID-19.
Membros de CEPs enfrentaram desafios significativos para manter seus comitês funcionando durante a pandemia. Nossas descobertas podem informar como os CEPs devem abordar futuras emergências de saúde pública. Até onde sabemos, este é o primeiro estudo internacional do gênero relacionado à COVID-19.